segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Sentimentário

SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES, CONSIDERANDO OS PRINCÍPIOS DO HIPERTEXTO E DO PARADIGMA RIZOMÁTICO.
Turma: 2º ano
1º momento: Como atividade mobilizadora a Leitura feita pela professora do livro “Palavras, muitas palavras...” da autora Ruth Rocha.
2° momento: Construção de um varal com palavras relacionadas ao que os alunos mais gostam. Fazendo um Abecedário para deixar na sala de aula. Heterogeneidade
3° momento: Bingo das palavras, cada aluno irá selecionar 5 palavras que estão no varal,  que a professora colocará no quadro. E após começa a chamar as palavras. Multiplicidade
4° momento: Assistir o vídeo “sentimentário” e fazer conexões com o livro “Palavras, muitas palavras...” Conexão
5º momento: Com a ajuda da professora irão olhar no dicionário o significado de uma palavra e assim eles irão verificar se o significado é igual ao que eles pensam da palavra. Ruptura a-significante
6º momento: Em uma folha escrever um significado para a palavra e construir o sentimentário da turma. Decalcomania
7º momento: Após, confeccionar a ilustração da palavra que foi colocada no sentimentário, utilizando diversos materiais. Cartografia

Cores e Botas

No site Porta Curtas existem vários curtas mobilizadores para práticas integradoras, como minha sugestão um curta "Cores e Botas" da diretora Juliana Vicente, este curta conta a história de uma menina chamada Joana que tem um sonho comum a muitas meninas dos anos 80: ser Paquita. Sua família é bem sucedida e a apoia em seu sonho. Porém, Joana é negra, e nunca se viu uma paquita negra no programa da Xuxa.

http://portacurtas.org.br/filme/?name=cores_e_botas 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

O grande rabanete – Tatiana Belinky

No link abaixo está disponível o download do livro "O grande rabanete" da autora Tatiana Belinky, que explora uma temática interessante e mobilizadora, que pode ser utilizada na Educação infantil e no Ensino Fundamental, para ser trabalhado com os alunos a cooperação.

http://educacaolivreparapensar.blogspot.com.br/2009/11/o-grande-rabanete-tatiana-belinky.html

Direitos Humanos para Crianças


Essa animação foi criada a partir dos desenhos e ideias de crianças de diferentes realidades sociais, elas se encontraram em oficinas com o tema direitos humanos.



SEQUÊNCIA DE ATIVIDADES, CONSIDERANDO OS PRINCÍPIOS DO PARADIGMA RIZOMÁTICO.
Turma: 2º ano
1º momento: Como atividade mobilizadora assistir o vídeo Direitos Humanos para crianças.
2º momento: Propor uma conversa sobre os seus direitos dentro e fora da escola. Heterogeneidade
3º momento: Sistematizar o que foi conversado anteriormente em forma de cartaz em papel pardo, onde um aluno irá fazer conexão com o que o outro escreveu. Conexão
4º momento: Confeccionar placas para espalhar pela escola com os deveres que todos devem cumprir para o bem estar de todos na escola. Multiplicidade
5º momento: Confeccionar um questionário com algumas perguntas a serem feitas para alunos de outras turmas, para saber o que eles entendem por direitos e deveres dentro da sala de aula. Ruptura a-significante
6º momento: Todos os alunos juntos irão construir a cartilha dos direitos e deveres da criança, para ficar na biblioteca da escola. Cartografia
7º momento: Utilizando de revistas, jornais e gibis velhos, e outros materiais para fazer as ilustrações da cartilha. Utilizando de imagens recortadas para inserir quais são os direitos e deveres da criança. Decalcomania

Do Hipertexto Opaco ao Hipertexto Transparente - Pierre Lévy part. 1 e 2

Com a tecnologia hoje todas as pessoas estão interconectadas, onde há um enorme fluxo de informação, mas as pessoas não sabem o que fazer com toda essa informação.

Lévy propõem que todos tomem uma atitude responsável diante deste fluxo de informação. Sendo assim apresenta os nove passos do Ciclo de gestão do conhecimento pessoal:

1° passo: Gestão da atenção
Você define os seus interesses, elege suas prioridades, o que realmente deseja aprender mantendo foco.
2° passo: Conexão com fontes confiáveis
Ele é baseado no primeiro passo, o que realmente é importante é a fonte, essa fonte são as pessoas e as Instituições.
Aprender a sentir, a reconhecer, a perceber o que é realmente relevante ou não para você.
3° passo: Coletar e agregar informações
Coletar todas as informações das fontes escolhidas.
4° passo: Filtrar
Filtrar as novamente às informações está noção de filtragem é muito importante.
5° passo: Categorização
Se você não categorizar a informação você não vai lembrar-se dela. A memória é baseada na categorização.
6° passo: Registro na memória de longo prazo
Registrar o conhecimento obtido em alguma plataforma, para repassar a informação, para que as pessoas utilizem esta plataforma e obtenham mais informação.
7° passo: Síntese
Escrever uma postagem para blog, para que você faça sua própria síntese. Essa síntese será útil para você e para as outras pessoas.
8° passo: Compartilhamento e comunicação
Sinalizar/compartilhar através de link a sua síntese, em que as pessoas comecem a interagir, tendo um tipo de diálogo.
9° passo: Reavaliação
Retornar ao primeiro passo, analisar e avaliar todo o ciclo, se atingiu os objetivos pretendidos.

Lévy faz uma interação entre o Ciclo de gestão do conhecimento social, e o Ciclo de gestão do conhecimento pessoal, essa interação pode ser descrita por 3 movimentos que fundamentam o jogo da inteligência coletiva.

Começando pelo 3º movimento o circular, Lévy propõem a Conversação civilizada, em que estamos todos ajudando uns aos outros, é um processo social recíproco, que ajudamos outras pessoas a aprender e outras pessoas nos ajudam a aprender.
O 2º movimento o centrípeto, o sujeito parte do conhecimento implícito, então se trabalha para aumentar a memória comum, algo que pode ser recebido por todos. Isso poder acontecer por meio dos softwares, pela criação de plataformas e ferramentas de ensino. Tendo como base uma categorização, classificação, ou seja uma organização, e também um processo de avaliação. Todos participam desta construção da memória comum.
O 1° movimento o centrífugo, é ajudar as pessoas a aprender e incorporar o conhecimento a medida que o conhecimento se torna implícito, e passa a ser parte do corpo, dos reflexos, e dos hábitos das pessoas, tudo isso trabalhando porque a aprendizagem coletiva usa a conversação criativa e civilizada. 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014


A partir do artigo Tecnologias intelectuais e modos de conhecer: Nós somos o texto, do autor Pierre Lévy (2003), será abordado algumas ideias referentes aos seguintes temas:

Texto e Hipertexto: concepções e relações com o autor e o leitor
Quando o autor se refere a texto, relacionamos a ideia de uma escrita que segue as instruções do autor para o leitor, em que navegamos como leitores de um lado ao outro, fazendo conexão com o que está descrito e o que se faz entender pelo texto propriamente dito, amparados pelo sistema de referências e pontos, aos qual o autor, e o editor delimitaram na hora da sua escrita.
Lévy diz que: “Não é mais o sentido do texto que nos ocupa, mas a direção e a elaboração do nosso pensamento, a precisão de nossa imagem do mundo, o resultado de nossos projetos, o despertar dos nossos prazeres, o fio de nossos sonhos”. (2003, p. 1)
Em relação ao hipertexto o autor não tem esse controle, pois é uma hipermídia ou multimídia interativa, em que o leitor irá escolher seu caminho para leitura, selecionar e esquematizar este texto sem fronteiras, construir uma rede de remissões internas ao texto associando a outros dados e a outras leituras, integrando as palavras e as imagens para uma memória pessoal em reconstrução permanente, sendo assim os dispositivos hipertextuais constituem uma espécie de emenda, de exteriorização dos processos de leitura. (LÉVY, 2003)

Produção do saber: Linha de tempo e tempo de Cyberspace
Ao que se refere à história do saber Lévy (2003) esquematiza quatro momentos das suas interferências na produção do saber:
  • Primeiro momento: Antigamente, nas sociedades anteriores à escrita, o saber prático, mítico e ritual foi encarnado pela sociedade viva. Quando uma pessoa com idade avançada morria, o seu saber ia junto com ele, como se fosse uma biblioteca que morresse.
  • Segundo momento: Com o começo da escrita, o saber era carregado pelo livro, único, vagamente interpretável, transcendente, suposto que contém tudo: como a Bíblia, o Corão, os textos sagrados, os clássicos, Confúcio, Aristóteles.
  • Terceiro momento: Igual a uma prensa, o conhecimento é simplificado, dando ideia de uma enciclopédia. O saber não é mais carregado pelo livro, mas pela biblioteca. Ele é estruturado por uma rede de remissões, perseguida talvez, desde sempre, pelo hipertexto.
  • Quarto momento: A desterritorialização da biblioteca a que assistimos hoje é talvez senão o prefácio à aparição deste quarto momento, relacionado com o conhecimento, o Cyberspace.
O Cyberspace para Lévy é: “A reunião dos documentos digitalizados, programas inteligentes, de sistema à base de conhecimentos, de suportes de simulação e de multimídias interativas, virtualmente realizadas pela interconexão mundial das memórias informáticas.” (2003, p. 4)
Com o Cyberspace todas as formas de conhecimento estão mais próximas do sujeito, ao alcance de sua mão, a partir de um clique.  Desta forma é considerada como uma inteligência coletiva, igual ao funcionamento de um cérebro, ou seja, é uma expansão do cérebro humano. Em que o sujeito faz e escolhe as suas ligações e interações.

Referência:
LÉVY, Pierre. Tecnologias intelectuais e modos de conhecer: Nós somos o texto. Disponível em:
http://www.dhnet.org.br/direitos/direitosglobais/paradigmas/pierrelevy/levy44.html
Acessado no dia 12/11/2014.

Como sugestão para leitura o artigo "AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DE TRABALHO E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA PEDAGÓGICA", da autora Lindalva de Freitas Silva.